Derme de Cambraia
DERME DE CAMBRAIA
Menina n'essa ciranda...
Que fulgor te leva a chama?
Por a causo o triscar da centelha,
ou os picos que nos encandeia
nesse mundo que nos ama.
O trama fumegando fogo
a banda que debanda os passos
os sacolejos do seu arrogo...
O vento que lhe atocaia
o salto que te ergue a saia
no seu universo gogo.
Menina que roda a roda
sob prata da lua, caia...
Na vergonha d'outro sedo
transcende medo e enredo
no seu derme de cambraia.
Agora se pinta em cor
com ares de mundo adulto
menina que já foi flor
lapidada por se matuta...
Alegria, jaz em sentimentos
são pétalas jogadas aos ventos
que ainda lhe traz contento.
Antonio Montes
DERME DE CAMBRAIA
Menina n'essa ciranda...
Que fulgor te leva a chama?
Por a causo o triscar da centelha,
ou os picos que nos encandeia
nesse mundo que nos ama.
O trama fumegando fogo
a banda que debanda os passos
os sacolejos do seu arrogo...
O vento que lhe atocaia
o salto que te ergue a saia
no seu universo gogo.
Menina que roda a roda
sob prata da lua, caia...
Na vergonha d'outro sedo
transcende medo e enredo
no seu derme de cambraia.
Agora se pinta em cor
com ares de mundo adulto
menina que já foi flor
lapidada por se matuta...
Alegria, jaz em sentimentos
são pétalas jogadas aos ventos
que ainda lhe traz contento.
Antonio Montes