FURTA-COR

Às vezes sou só vermelho

Noutras sou verde, um amor

Se paro frente ao espelho

Alterno o belo e o horror

Ora vejo o bem que medra

Ora sou só fria pedra

Hoje entendi: furta-cor...

(“Como Pedra Furta-Cor” no bom texto de Suely Andrade.)

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Stelo Queiroga
Enviado por Stelo Queiroga em 06/10/2018
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