minuto de reflexão
a vida corre como o vento
choro porque não alcanço
já é tarde para um encontro
é distante para chegar
o sol que aquece meu pensamento
entra pelas frestas da janela
no casarão vejo a alma
de um corpo a penar
sol que me faz respirar
sei fingir de tolo para não sofrer
respiro o ar vindo da mata vizinha
sofro com o choro de uma mulher
beijo o rosto ausente
que pensa muito distante do presente
reclama minha presença
longe do seu coração