Crepúsculo
do amor que perdi... não escrevo.
estamos em outubro: mês
quente e triste.
sei que há poeira sob a poesia
e sob a pele.
sei, também
a brisa lambe as folhas da mangueira.
é tempo de abrir o coração
levantar o desejo
e navegar outros mares!
disponíveis
estão os caminhos
preparadas e ermas as águas
e, sei, existem outros ninhos.