XÔ!...
As tuas palavras
Não me ferem.
Os teus atos
Não me tocam.
Os teus pensamentos...
Sim, eu os conheço!
Tu não pensas – nem existes!
Pois eu nem te noto.
Não és mais
Que um ser desprezível.
E eu não te sinto:
És invisível!
Que trazes
Em tua cabeça então?
Acorda! Tu existes?
Pois eu não te vejo.
E não me incomodam
As tuas mensagens:
Vãs, vazias... qual você!
Sem sentido. Tão frias!
Ouça: seja mais você!
Pois sou apenas eu.
Da próxima – me erra!
E some de uma vez.