PALAVRAS ALEATÓRIAS
O que fervilha em minha mente
São palavras aleatórias
Soltas,
Sem nexo,
Sem história,
Loucura?
As vezes amáveis
Noutras tão amargas
Que fere como navalha
Venenosa
Afiada
Penetrando a carne.
Mas em dias animados
Elas surgem
Do nada
E sorriem.
O que era noite
Vira dia.
Tira aqui
Conserta ali
Apaga acolá
Acrescentam-se palavras.
De repente
O aglomerado
De palavras sem nexo
Se fundem
Viram amálgama
Em perfeita sintonia
Enfim...
Poesia. 
JOEL MARINHO