A COR DAS CORES

Os olhos mesmos cegos choram

o coração mesmo doente perdoa,

e os seres que passam fome

acreditam na vida como patroa.

Bendito sejas tuas mãos calosas

que muitos pensam serem brutas,

mas são apenas do labor bondoso

do teu trabalho honesto das labutas.

Ó mundo bonito à tua realeza

resplandece o ser altivo vibrante,

mas de nada adianta o teu orgulho

pois a vida não passa de um pequeno instante.

A cor dos teus olhos não impedem o choro

nem a cor da tua pele um vibrante aconchego,

se tens o falar em idioma mãe

ou se expressa o amor em idioma grego.

Assim é a cor das cores

mesmo cegos os olhos choram,

mesmo doente o coração perdoa

e os seres que passam fome

acreditam na vida como patroa.

ARTHUR MARQUES DE LIMA SILVA

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01/10/2018

ARTHUR MARQUES DE LIMA SILVA
Enviado por ARTHUR MARQUES DE LIMA SILVA em 01/10/2018
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