ABRIGO MEU
Era você, sem saber, o que há muito esperava
Foi como um sopro do vento que esbarrou nos páramos de minha face
O hábil tempo resolveu dar colorido ao que já se tornara gris
Num sentimento restaurado pela suavidade da brisa
Fez o silêncio ser quebrado pelas batidas do pulsante coração
Do primitivo eco que transcende para a imensidão de entusiasmos
Desfez a tristeza acometida pela gélida estada de outrora, hoje faz verão
As borbulhas latejantes no estômago soam como sinos que me conduzem ao teu terno amplexo
Entrego-me em teus braços — aqui jaz o meu espaço particular
Juan Castiel 30.09.2018 ©