Inerte!
Sou movida a paixões!
Às vezes paro no tempo, perdida.
Quando não há ninguém que me instigue, eu estaciono...
Preciso ter meus instintos despertados.
Exalar meu cio e me sentir caçada.
Me atiça o perigo do desejo animal...
Sou movida a paixões!
Meus desejos conduzem meus passos, meus olhares, meus versos.
Preciso do querer bem...
Anseio por ser querida...
Só sei fluir se houver amor...
Libidinoso, desenfreado, destemido.
Me entrego por inteiro, sem pudores, sem receios...
Se houver paixão.
Se não, eu me perco...
Me desconheço, me desespero!
Sem direção ...
Imóvel!
Inerte!
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P.S: Essa poesia é incoerente se comparada a outras de minha autoria. Mas eu sou assim mesmo... Inconstante!
E preciso urgentemente me apaixonar, ou reapaixonar por mim mesma.
Espero que me entendam ...
Abraço carinhoso em todos!