ARFAR DAS RUAS
ARFAR DAS RUAS
Borbulhando como um rio...
Adentrei pela noite,
permeei a madrugada
E amanhecei, serpenteando as margens
salpicando batucada,molhadas e
borbulhando sacanagens!
Nas lambadas da águas...
Quantas recordações, o sol me traz!
O som sob o quarto
a fragrância da pele
o amasso no ponto fraco.
N'aquele momento...
Libido sobre a derme torna fervescente...
E sobre lua coberta
o alerta da treta...
O olhar sob a fresta
o medo se faz carrapeta.
Vem o dia...
O sol me distancia da noite passada
trazendo-me, segurança perante a escuridão
espairecendo duvidas sinistras
e as sombras fissuradas pendulas
sobre o arfar das ruas.
Antonio Montes
ARFAR DAS RUAS
Borbulhando como um rio...
Adentrei pela noite,
permeei a madrugada
E amanhecei, serpenteando as margens
salpicando batucada,molhadas e
borbulhando sacanagens!
Nas lambadas da águas...
Quantas recordações, o sol me traz!
O som sob o quarto
a fragrância da pele
o amasso no ponto fraco.
N'aquele momento...
Libido sobre a derme torna fervescente...
E sobre lua coberta
o alerta da treta...
O olhar sob a fresta
o medo se faz carrapeta.
Vem o dia...
O sol me distancia da noite passada
trazendo-me, segurança perante a escuridão
espairecendo duvidas sinistras
e as sombras fissuradas pendulas
sobre o arfar das ruas.
Antonio Montes