Nunca

Vens como brisa que canta suave ao ouvido

arrebata-me de amor e doçura

não sabes as bagagens que trago

apenas afagas as lágrimas que transbordam

Nunca fora minha as tuas cicatrizes

mas sempre foram minhas as tuas dores

Então de leve desfaz meus deslizes

e apaga da minha memória meus horrores

Grata devolvo-te a inocência

que um dia se findou em minha ausência

Entardece e meu voo não espera

vou mas amanhã não tardarei a voltar, quimera

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 27/09/2018
Código do texto: T6461405
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