SEMANA DE ARTE MODERNA
SEMANA DE ARTE MODERNA
Numa intensa semana,
imensa e sana,
na minha tranquilidade mediana,
ao bem-querer que de mim emana,
trilhei no cinema um filme querido (romance)
sorri gargalhadas no teatro assistido (comédia)
li e reli o livro ganhado (aventura)
cantei glórias em coloridas estrofes (musical)
e de tudo ou nada que não me engana,
valseei a dança da vida num palco mal iluminado com piso em cascalho (drama),
'té no museu visitado, num passeio como gincana,
vi que o quadro-escultura éra belo,
em suaves cores pintado e emoldurado, sendo em si mesmo uma fotografia (realidade & fantasia)
(...)
E todas as obras de arte,
- sem exceção -
daquilo qu'eu vi e vivi,
à minha mercê,
tinham somente um único título-texto:
- chamavam-se todas, 'VOCÊ'!
(fim)
Poema subsequente-subliminar:
'Ainda'
Ainda tento entender - ao que me resta e que sinto
o que me presta / o que pressinto
esse sentido do 'ainda',
porque sempre por onde eu ando
ainda sinto você...
SEMANA DE ARTE MODERNA
Numa intensa semana,
imensa e sana,
na minha tranquilidade mediana,
ao bem-querer que de mim emana,
trilhei no cinema um filme querido (romance)
sorri gargalhadas no teatro assistido (comédia)
li e reli o livro ganhado (aventura)
cantei glórias em coloridas estrofes (musical)
e de tudo ou nada que não me engana,
valseei a dança da vida num palco mal iluminado com piso em cascalho (drama),
'té no museu visitado, num passeio como gincana,
vi que o quadro-escultura éra belo,
em suaves cores pintado e emoldurado, sendo em si mesmo uma fotografia (realidade & fantasia)
(...)
E todas as obras de arte,
- sem exceção -
daquilo qu'eu vi e vivi,
à minha mercê,
tinham somente um único título-texto:
- chamavam-se todas, 'VOCÊ'!
(fim)
Poema subsequente-subliminar:
'Ainda'
Ainda tento entender - ao que me resta e que sinto
o que me presta / o que pressinto
esse sentido do 'ainda',
porque sempre por onde eu ando
ainda sinto você...