É NATAL … SEMPRE
Não é ceia farta
Não há cheiro de assado em todas as casas
Mas sim a imaginação que os pérfidos e fascistas criam
E jogam nas suas confabuladas cozinhas ... e mentes.
É Natal? … De fascismos comemorativos
Há peruas nas mesas corruptas
Desviadas dos hospitais dos cânceres e dos desviados
Onde alguém sonha viver mais um dia.
Tudo é perdoável (é sempre Natal!)
Nada acontece …
O Cigano faleceu de parada cardíaca às 00:00 horas
Pode colocar, sei lá … às 06:12 horas do dia 25 do mês 13.
Um triste dia. A quem?
Do ser honesto
Que trabalha, realizando fetiches
Do ser primitivo.
Pergunto, de onde veio tanta fartura e para quem?
Da falta de comida na escola, lá do Brejo da Cruz
Onde a justiça não chega
Onde os erros enchem bolsos.
Mais um dia, com ou sem Natal
O ser paralisa o ser
Por falta de justiça, fraternidade e liberdade.
O SALário será mais doce? … Ilusão! Ainda! E tão desigual …!!!