SERTÃO, SONETO DE OUTONO
Sertão deslibertinado em flor de volúpia
Poéticas libertinagens são teus ares
Libertados na tua só vontade
Do teu desliberto ser em livre
Métricas desobedientes, desnorteadas
Sílabas autónomas palavreiam-se
Na pontuada sensatez quase anulada
De império de tu, vontade
Imponente um Ser Tão seu
Seu que de nós se impregna
Em modus de ti como amantes e regras
Casualidades com intenções gemidas e entregues
Pelos suspiros do encontro dos desejos
Desvergonhados suores outonais de SerTão Teu soneto.