Do humano amor

E quando tudo

Cheira a nada

E o corpo esparramado

Não na cama

Mas na praça

E passa um e passam dois

E passam e passam e passam

E olham seu dorso por pirraça

Mais uma desgraça anunciada

Seu corpo maltratado

Nunca valeu muita coisa

Muito menos agora

Estirado aqui na praça.

Milton Oliveira

25set/2018

milton antonios
Enviado por milton antonios em 25/09/2018
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