noite fechada
NOITE FECHADA
Em noite fechada,
Tramelas tarameladas...
A fachada cortinada da lua
continua pela rua. E o medo...
Talha-se sob escuridão.
A solidão densa... Tropeças nas
arestas do silencio ao mesmo tempo
em que as arestas tremulam vã,
sobre as bandeirolas do amanhã.
Em noite densa...
Enquanto o pobre pensa,
em suas horas sonâmbulas...
E o rio assiste a decadências das
águas nas anáguas quadriculadas
da poluição avançada.
Tudo é self! Abra o diafragma
E regresse na extinção e assista
em seu temor sob tilintar
das moedas do cão.
Antonio Montes
NOITE FECHADA
Em noite fechada,
Tramelas tarameladas...
A fachada cortinada da lua
continua pela rua. E o medo...
Talha-se sob escuridão.
A solidão densa... Tropeças nas
arestas do silencio ao mesmo tempo
em que as arestas tremulam vã,
sobre as bandeirolas do amanhã.
Em noite densa...
Enquanto o pobre pensa,
em suas horas sonâmbulas...
E o rio assiste a decadências das
águas nas anáguas quadriculadas
da poluição avançada.
Tudo é self! Abra o diafragma
E regresse na extinção e assista
em seu temor sob tilintar
das moedas do cão.
Antonio Montes