Sombras.
Mais um dia vagando...
Por entre carros, prédios, pessoas...
Mas ninguém te nota,
Ninguém enxerga sua dor.
Você é mais um fantasma como outros milhares,
Vagando como sombra,
Vivendo do esquecimento dos olhos alheios.
Você mesmo invisível
Não está só.
Todos os dias várias pessoas,
Passam sem notar por outras.
Aquelas largadas nas ruas,
Nos bancos das praças.
Pessoas que precisam de um sorriso,
Ou de apenas um bom dia.
Mas a hierarquia que fora criada,
Não os dá a dignidade de serem notadas.
Esse é um triste fato.
Estes são os espíritos vagantes,
Largados a própria sorte,
As suas próprias dores,
Até que seu fim chegue...sem que ninguém note,
Ou se importe.