Sem razão
Eu mergulhei em tua direção,
Não havia mais forças para chegar a ti,
Pois eu seguia na contramão,
Foi quando percebi que seria ideal desistir.
Tu decidiste estender os braços,
Mas não movias um dedo para vir em minha direção,
Eu sabia que seria provável perder a razão,
Mas o meu corpo queria sentir o teu abraço.
Tu soltaste as minhas mãos para que eu seguisse,
Mas eu estava tão preso ao teu ser
Que nem precisei sentir ou dizer,
Ainda que eu não quisesse.
A quem irei seguir agora que o mar te levou?
Tudo que havia em mim ninguém notou,
Porque os meus olhos enxergavam os teus,
E tudo o que me restava era agradecer a Deus.