ESPERANDO O CAOS

Deixo meu telefone

e o código de barras,

as chaves das algemas,

e não levo a mordaça,

vai que um dia eu faça

só por rebeldia

uma revolução.

Coisa mais sem graça,

não acho coeso

ter que viver preso

à tua agonia,

é andar pisando

em campo minado

como fosse o mundo

apenas um quadrado,

sempre confinado

no teu egoísmo,

na beira do abismo

esperando o caos.

Saulo Campos - Belo Horizonte

Saulo Campos
Enviado por Saulo Campos em 22/09/2018
Reeditado em 22/09/2018
Código do texto: T6456316
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