Mero assistente
Postou-se à beira da estrada
Assistindo à vida passar
Viu circos, viu passaradas
Tudo a mudar de lugar
Viu o tempo na ampulheta
Caravana de vidas apinhada
No meio dos índios passar
Viu avenidas sem sarjetas
Só com trilha para caminhar
Viu a vítima, viu quadrilha
A estrada não pode parar
Tomado então de assalto
No ponto de espera postado
Assolado, em sobressalto
Viu que não há sobrevida
E que a vida se perde de vista
Se você apenas assistir
Se não for protagonista