LENÇÓIS DE UM DESPREZO
Sonhei que em mim havia asas
Germinadas do desejo
E uma vontade de voar
Até encontrar o teu corpo
E
N
T
O
R
P
E
C
I
D
O
Caído em uma calçada ácida
Pelos dentes famintos dessa cidade
Foi então que eu me lembrei
Do teu adeus fechando a porta
Com a força de uma inconsequência
E com a veemência de um: — não dá mais!
A
D
O
R
M
E
C
I
D
O
Nos lençóis de um desprezo
Sonhei que sendo algum anjo
Fugiria desse inferno frio da solidão
Sonhei que em mim havia asas
Germinadas do desejo
E uma vontade de voar
Até encontrar o teu corpo
E
N
T
O
R
P
E
C
I
D
O
Caído em uma calçada ácida
Pelos dentes famintos dessa cidade
Foi então que eu me lembrei
Do teu adeus fechando a porta
Com a força de uma inconsequência
E com a veemência de um: — não dá mais!
A
D
O
R
M
E
C
I
D
O
Nos lençóis de um desprezo
Sonhei que sendo algum anjo
Fugiria desse inferno frio da solidão