O Toque De Recolher
As hastes de meu coração soberbo
Conplacentam a minha imagem
Na bela e crítica geração do amanhecer
Que nos traz esperanças
Para um futuro melhor trepidado
Nas falácias do governo capitalista
Grandes passagens até a labuta final
Nos revelam átrios mortíferos
Causados pelo comboio propiciando assim
A volta colateral do meu medo inicial
Provocando grandes usurpações do amor
Vidas vidradas por um toque de recolher
Sangram minha mancha infestada
De amargura e loucura nos grandes
Fatos tristes da vida autônoma
E sem condição que degringolam para
Um abismo sem fim
Cânticos amedrontadores surrupiam
Fatos na inativa servidão nacional
Propiciando o caos entre as pessoas
Que viajam até o fator do abismo
Buscando alcançar um lugar de refúgio nas lagoas
Oceânicas fundadas atrás do mar
Do apogeu de minha alma
Códigos morais se intercalam
Se dividindo entre presságios
Na hora matinal propiciando assim
Sombras da morte até o terreno da ressurreição
Alegorias me transmitem uma só obra
No olhar marginal onde palavras secam
E proporcionam brigas involuntárias até o sertão
Do Visconde que agride a mim no meio
Da solidão final
Que passas na vida de um homem apaixonado
Que busca encontrar sua donzela querida
No barranco das especulações
Objetivando diretamente o meu neurônio
Secular descrito nas largas tábuas do luar
Cânticos apáticos surgem na hora
Da revelação final propiciando
Belas horas de ternura e servidão
Nos mares falhos a tarde
Que desembolam meu ser
Em sua constelação final
Palavras medíocres cicatrizam
Minha emoção que tenho por você
Nos grandes lagos de minha vitória
Espetaculosa que se permeiam
Até o final da vida
Proporcionando assim conjecturas
Até o final da manhã
Sonetos escritos de maneira contemplativa
Se dissimulam no horizonte arquitetural
Provocando assim episódios de amargura
Na vil consciência segmentada
Na obcessão de alcançar um lugar ao sol
E ser mais um a alcançar
O paraíso atrás do céu escarlate
Diminutas horas de aconchego
Me fazem escrever lindas passagens de amor
No meio segregacional me tornando
Assim um homem poeta e participativo
Nos avisos igualitários
Até o vil caminho da dor
Onde palavras não corroem nosso coração
Infestado de sacrifícios humanos
No paleativo sermão final que nos levam
Ao abrigo de ouro
Que me faz resplandecer no horizonte
Que me possibilitam
Duvidas de minha noção escritural
Movendo assim o conformismo
Para outra direção além dos limites
Impostos pela guerra colateral
Que há em meu coração de pedra
Onde os afugentados se amam
E caminham até o abismo
Que existe em meu coração enigmático
Segmentos amorosos são ditos
Nos meros relatórios imersivos
Durante minha inacreditável realização amorosa
Exércitos se debatem no meio da coligação
Amorosa onde o verdadeiro climax de discórdia
Surgem em meu olhar atrativo
No grande paraíso que me cerca
Vidas miraculosas são descritas
Nesse livro original onde pessoas
Poderão aniquilar-se na hora do caos
Que abate meu coração transcedental
Que hipnotiza a satisfação dominante
No viés amoroso
Na complexidade dos fatos
O tempo de acordos se acaba
Na hora da resolução de minha mente
Que transita em meio a solidão
Proporcionando assim o caos completo
Na relação amorosa dentro de meu ser
O lado oculto de minha face
Diz tudo sobre mim
Da maneira verdadeira e honrosa
Na solitude do caos que abate
Minhas janelas na hora do grande e terrível
Dia do embate final