A Presidência do Paraíso
As linguagens ocultas da paixão
Insinuam-se palavras no alto
Escalão do luar
Pálpebras dissimuladas surgem
Na surrupia linguagem do amor
Anseios contrariados na pobre
Contingência anormal que se dissimula
Na longa visão empobrecida
Nos barracos da noite
Cidades escritas pelo verso prosador
Comungam especulações na chuva trépida
Do amor
Minhas origens cauterizam minha alma
Na longa obscuração da noite
Que me fazem refletir
Na maneira dócil de ver o mundo
Na solúvel incorruptibilidade do amor
Escritos sádicos revelam
A digníssima relação amorosa
No longo vale outorgado
Pelas belezas da natureza
No belo e responsivo
Covil de flores
Paixões se encontram esquecidas
Pelo vento na solúvel chuva matinal
Onde reflexões afugentam minha mente
Na longa disposição do luar
A revisão do bosque coagula minha mente
No vale mutilado da noite
Que afligem meu poder
Na longa escada ao caminho do além
Ouvidos sábios conduzem minha satisfação
No horrendo galho matinal me tornando
Um homem separatista nos ricos vales
Do luar minimizando minha espécie
No alto de meu pensar que murmurra
Suplicas de amor
A pressa enforca a perfeição
Proporcionando imagens contundentes
No espírito rejuvenescedor contrariando
Os grandes sábios da cultura antiga
Vistos para entrar em hotéis
São desconjuntados na tortura
De meu bem querer proporcionando fatos
Em minha vida harmônica
Me tornando um candidato
A assumir a presidência do paraíso