GRITOS SILENCIOSOS
Muitos caminhos
Poucos espinhos
Nenhum rumo
Não me aprumo
Nem sei se túnel tem
Quanto mais a luz além
Inversão de valores
Um mundo de horrores
Já não há mais a criança
Não há mais a esperança
A alma envelhece
Não clamo por prece
Sorrisos são poucos
Ouvidos estão moucos
Eu grito ao universo
E espalho os meus versos
E ninguém a escutar...
Negras nuvens no ar.
Vazios... Talvez louco
Extingo aos poucos
Silêncio... Ainda penso...
Momento fatal...
Não me levem a mal
O que ando pensando
Me é crucial.
(arnor milton)