DESTINO
Tenho vontade de sair vida afora
não como se fosse um andarilho,
mas, como dono do chão.
E descobrir por mim mesmo
(não por outro poeta),
que o meu quintal
é o maior quintal do mundo!
E poder dar valor às pedras do caminho,
as árvores de espinhos nas matas,
às águas dos riacho
e das cascatas...e até dos mares,
onde lavo minha alma
e tempero meu destino.