A Solidão Estelar

O cavaleiro estelar surge na manhã

De Sábado para tentar afugentar-se

Na mansão matinal

Onde minha mão toca o céu

E consigo alcançar o abismo que atrofia

Meu coração na recisão da noite

Castigos moldam minha forma de pensar

No lírico cântico até a solidão estelar

Formando passagens até o caminho ocultado

Formulando assim conclusões

Na hora do caos que escapa da minha mente

Causando assim acessos

Até a penumbra da solidão

Furtivos modos de alcançar a paz eterna

Nos infringem nas manhãs matinais

Provocando assim passagens até o apogeu

De minha alma causando então uma degustação

Na sorruptível memória que condena

Meu ser nas pautas da vida

Memórias de um homem esquecido

Atravessam margens até chegar

Ao ambiente final onde inconclusivos modos

De chegar até o vale da perdição

Me intercalam no dia de glória

Até chegar ao cume estelar

Sombras atenciosas julgam o caráter

Da alma provocando distenções

Na área da manhã onde palavras

Dissimulam meus sentimentos

Na dura e servil aurora da madrugada

O tempo da confiscação humana

Se dissipa no inverno que se espalha

Na calada da morte espalhando desejos

No vil dia da resolução final

Porquê o mundo está assim?

A solitude do inverno não abate

Meu coração que usurpa fatos escritos

Na aurora verdadeira que espalham difamações

No longo caminho até a virada da noite

A chuva temporã abate meus lábios

Que silenciam o algoz cavaleiro

Na hora da mutilação de seu poder

Provocando assim desordem

No fraternal desejo de mortificar

A saudação bonificando suas preces

Na hora da morte silenciando a procura

Até o abismo estelar que confronta

Meu coração na hora da morte

Tempestades subtraem viagens

Até o centro do paraíso

Tornando-me um homem secular

Na jovem linguagem de empobrecer

Minhas mãos e buscar

O lado oculto da vitória