Corpo cravejado do invisível...

Chegou até aqui com o corpo alvejado

Cambaleante nessa estrada,vida.

Cansada de tentar achar a felicidade

Ou de ser pressionada pela sociedade

Cravejada de balas invisíveis

Cara, ela não é invensivel...

E feita de gente

Carne,osso e coração

E as cicatrizes que estampam sua pele

Como tatuagens aglomerando uma por cima da outra

Mas não um aglomerado de arte,como tatuagens...

E sim, um aglomerado de dor vívida

Que destrói, corrói

Mantendo somente o monte de carne oco

Que perambula por ai vestida de sorriso emprestado...

Que pega a cada manhã para encenar mais um espetáculo...

Em quanto não leva a estocada final, vai assim...

Fingindo,atuando com nervos a flor da pele e a alma morta,navegando no mar...

Apenas um corpo cravejado do invisível.