Poesia confeitada

Poesia confeitada

Tantas contas a pagar,

só desgraças na TV...

Desisto: É mais salutar

fazer bolos pra você.

No recheio, já sou mestra.

Delícia misteriosa

Mordida com elogios

que me deixam toda prosa.

Coco, laranja, baunilha,

floresta negra ou cenoura:

Aprendendo novas massas,

sou aplicada caloura.

No glacê, ponho magia

num show de textura e cor.

O bolo é uma obra-prima

quando é feito com amor.

(Verônica Marzullo de Brito - 12/09/2018)

Verônica Marzullo de Brito
Enviado por Verônica Marzullo de Brito em 16/09/2018
Reeditado em 22/10/2024
Código do texto: T6450455
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