Poesia confeitada
Poesia confeitada
Tantas contas a pagar,
só desgraças na TV...
Desisto: É mais salutar
fazer bolos pra você.
No recheio, já sou mestra.
Delícia misteriosa
Mordida com elogios
que me deixam toda prosa.
Coco, laranja, baunilha,
floresta negra ou cenoura:
Aprendendo novas massas,
sou aplicada caloura.
No glacê, ponho magia
num show de textura e cor.
O bolo é uma obra-prima
quando é feito com amor.
(Verônica Marzullo de Brito - 12/09/2018)