Monocromático domingo
A mania é a moeda do tempo,
Eu seria o tempo e o vento
Aliados de um espírito detento de si mesmo,
Mesmo sedento do estado mais civil da turbulência
O mais simplório óbito é a face,
A fumaça dos cachimbos soa metafísica
Os corpos fragmentários da disjunção dos apóstolos
Em células impressas em papiro incandescente
Como se fosse o asfalto, corrente,
Que arde nos meus pés, mais, mais...
O bigode é a ampulheta da carne seca,
Vidro irreversível, século XX
Sobre duas pernas, quase sem cabeça
Cemitério e o excesso de momentos empilhados
Exceto é o parlamento dos números,
A rua massacra o percalço do lamento no espelho, dúvida da culpa...