Aflição do Poeta

Aqui passo a mão sobre a cabeça,

Olhando de um lado para o outro,

Aqui não há nada que faça que eu te esqueça,

Ir pra outro lugar é irrelevante se não há outro.

Limpo a sujeira que carrego nas mãos no meu rosto,

Oposto do meu toque, sinto alivio ao meu desgosto.

Minha respiração aqui intercala-se com meus gestos involuntários com a cabeça de negação.

Cala-se minha inspiração, minha poesia ainda não,

Mas meus punhos em(cerram-se).

Agora já nem sei o que buscar,

Pra determinado lado, fixo meu olhar,

Minhas pernas oscilam, minha expiração a me torturar,

Minhas tentativas de me aliviar aqui encerram-se.

...

Voltando as expectativas,

Prefiro explicar,

Faz tempo que me escondo na distância do meu olhar.

Deu pra notar,

Meu jeito de abraçar.

Minha incerteza ao falar?

E "Quando nada fizer sentido" me representar?

Lembra da gente...

Sei que você sentiu meu espirito ausente...

Mas vou buscando me reencontrar,

Paz no espirito, olho no olho e alma presente!

Wesley Lancuna
Enviado por Wesley Lancuna em 14/09/2018
Reeditado em 14/09/2018
Código do texto: T6448801
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