Aflição do Poeta
Aqui passo a mão sobre a cabeça,
Olhando de um lado para o outro,
Aqui não há nada que faça que eu te esqueça,
Ir pra outro lugar é irrelevante se não há outro.
Limpo a sujeira que carrego nas mãos no meu rosto,
Oposto do meu toque, sinto alivio ao meu desgosto.
Minha respiração aqui intercala-se com meus gestos involuntários com a cabeça de negação.
Cala-se minha inspiração, minha poesia ainda não,
Mas meus punhos em(cerram-se).
Agora já nem sei o que buscar,
Pra determinado lado, fixo meu olhar,
Minhas pernas oscilam, minha expiração a me torturar,
Minhas tentativas de me aliviar aqui encerram-se.
...
Voltando as expectativas,
Prefiro explicar,
Faz tempo que me escondo na distância do meu olhar.
Deu pra notar,
Meu jeito de abraçar.
Minha incerteza ao falar?
E "Quando nada fizer sentido" me representar?
Lembra da gente...
Sei que você sentiu meu espirito ausente...
Mas vou buscando me reencontrar,
Paz no espirito, olho no olho e alma presente!