BRUMAS DO MEU PENSAR...
Em brumas do meu pensar
surdes faceira e bela
emudecendo este peito em chamas
que agora novamente revive e clama
o qual flagelas sem comiseração
despida cobiçosa em aquarelas.
Eduzi-la neste pensador
que canta cordéis e fados
que a carreia por entre os Prados
em seu lúdico desnudar.
Amansas este calado peito
é o clímax do feito
que agora enfastiado dorme
na calada tênue noite
repousas terno em meu peito
segredos que ouço
em nossa total entrega.