Perdido
Oh! Arrombado!
Se liga só...
É assim ó.. andei pelas ruas escuras e sombrias
Andei por cada esquina e avenidas
Numa loucura que eu sentia
Sentia meu peito partir, depois deixei de sentir
E foi ali que percebi...
O quanto já estava infeliz.
Mas a solução realmente parte da dificuldade
Eu via coisas que parecia fugir da realidade da realidade...
Eu me sentir como um alienado
Por dentro triste e por fora mazelado.
Um imbecil, vivendo nesse abismo
Sem meio, sem fim e sem sentido
Nesse abismo chamado solidão
Solidão que bate devagar
Mas é bem devagar que machuca o meu coração
Meu coração, o meu coração vive na solidão preso nessa prisão
Que eu chamo de solidão, mas na verdade não sei o nome não!
Se não há nome não há registro
E é por isso que tá difícil
Achar um nome pra colocar nisso!
Na minha loucura, que virou aventura.
Eu brinco de escrever poesias
A madrugada inteira
É, talvez a vida inteira... ah!
Se não for poesia passageira.
Passageira me lembra sorrisos
Sorrisos me lembra alegria
A alegria lembrou minha vida
E minha vida lembrou solidão...
É por isso que eu vivo, saindo e entrando nessa maldita prisão!
Prisão que só minha mente faz
Ah! Cê não sabe do que ela é capaz...
Às vezes liberta, às vezes me prende
E quando penso que não já fiquei pra trás.
Já fiquei pra trás.
Mas não volta a trás
Agora já foi, agora tanto faz!
A importância com quem tá distante é importante demais!