As Noções da Morte
A ponte até minha alma
Segue-se deliberadamente
Dentro dos arranjos estelares
Da estética vida de ser
Palavras julgam
Meu pensamento retrógrado
Sobre as noções da morte
Dividindo-me em apetrechos de vitória
Os anos estelares
Consolam o nado negro
De minha juventude empobrecida
Pelas amarguras de amor
Que descansa sobre o solitário rapaz
Os comandados ditos escritos
Pela sociedade ensoberbecedora
Que se calam na hora da palavra final
Dirigindo então a calúnia moral
Que difamam meus direitos
Na lei arbitrária
Que subordina meu coração
Nos vales da ensoberbência contrarial
A perpétua criação da avenida
Até o longínquo espaço
Que brota em meu coração
Na substância dos fatos
No dia de minha reluzência final