Coexistência
Na interação de se viver
Perante ao que chega:
Perceba,
As articulações do plano terra:
Guerra, que se dissimula como catástrofes.
Anula o puro ar. Metamorfoses
Do fruto para alimentar, agrotóxico pra
Rápido ele amadurecer.
Tudo abortado na pressa de ter
E é bem provavel que deguste cru
Sem gosto, sem molde, com frustração
Efeito atmosférico, e o plano mais quente
Impulsionamento nas mãos humanas
Empurrando as próprias caravanas
Para um tempo cinzento.
Observe à frente...
Vai se deparar
Com a sujeira que se espalha
Com o concreto que toma conta
Mentes, são tantas
Não prontas pra consciência de se esterizar
Com impaciência pra modificar.
E somos pura existência
Nesse arquiteto urbanista e rural
Ainda vai além do racional
Tudo que queira ser buscado pro memorial
Sendo lúcido nos passos
É mais provável que a coexistência
Forme laços
De resistência, para que
Não sejamos divididos nas ideias
e caminhemos na benevolência
Em prol de toda consciência.