Coexistência

Na interação de se viver

Perante ao que chega:

Perceba,

As articulações do plano terra:

Guerra, que se dissimula como catástrofes.

Anula o puro ar. Metamorfoses

Do fruto para alimentar, agrotóxico pra

Rápido ele amadurecer.

Tudo abortado na pressa de ter

E é bem provavel que deguste cru

Sem gosto, sem molde, com frustração

Efeito atmosférico, e o plano mais quente

Impulsionamento nas mãos humanas

Empurrando as próprias caravanas

Para um tempo cinzento.

Observe à frente...

Vai se deparar

Com a sujeira que se espalha

Com o concreto que toma conta

Mentes, são tantas

Não prontas pra consciência de se esterizar

Com impaciência pra modificar.

E somos pura existência

Nesse arquiteto urbanista e rural

Ainda vai além do racional

Tudo que queira ser buscado pro memorial

Sendo lúcido nos passos

É mais provável que a coexistência

Forme laços

De resistência, para que

Não sejamos divididos nas ideias

e caminhemos na benevolência

Em prol de toda consciência.

Eliseu Silva
Enviado por Eliseu Silva em 12/09/2018
Código do texto: T6447016
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