Doidos que dançam entre carros
Doidos que dançam entre carros
Loucos e felizes, loucos, loucos
Muitos, que são poucos e poucos
Que sabem que são caros, caros
Amigos, raros amigos de infância
Dou adeus à minha inconstância
Disparo meu sorriso contra o caos
E desabafo num breve silêncio
Depois de um instante, penso
No destino sombrio dos maus
E deixo pra depois o meu protesto
Pois, às vezes, eu também não presto