Os Destinos
Das profundezas obscuras dos mares,
a vastidão sidérea o que sabemos...
Que morrem estrelas nos ares,
e nós, como elas,na terra também morremos.
Semelhantes os destinos quem diria,
como o solitário que anda só.
À sina triste que espera-nos um dia,
solitários nos tornarmos também pó.
Tudo se finda nesta vida, no entanto,
como o dia ante o entardecer...
Há de voltar, pela manhã, com o seu canto,
à saudade, esta, quando anoitecer.