MOMENTO
MOMENTO
A aurora
O silêncio
Que logo será outrora
O verso que estava imerso
Surge na mesa vazia
Do nada uma poesia
Rios de palavras
Correnteza de sentimentos
Velhos poetas bom dia
Afoguem-se agora no café
Com gosto de lirismo
Esqueçam o abismo
Entreguem-se ao recanto
Onde a vida tem gosto de mel
Doce como o olvidar das agruras
E que sejam puras
As rimas que fluem pelas mãos