O QUE SE SENTE
O que se sente, não se mente
Não para a alma ou coração
Da mente pode se ter a colaboração
Os olhos às vezes "entregam"
Os sorrisos que se empregam
Não há como esconder
Sempre alguém vai perceber
Aos outros a gente mente
Finge-se que está contente
Muda de assunto
Sai pela tangente.
Mas por dentro, se está sabendo
Com o coração doendo
O sangue chega a ferver
Se um outro aparecer
Querendo dela se aproximar
Difícil disfarçar
Mas tem que se controlar
É assim que acontece
A gente se aborrece
Mas não há o que fazer
Quando vem acontecer
O que se sente... não se mente
Para a gente.
(arnor milton)