PAI ADOTIVO.
Eu não sei o que vai faltar
O próximo bicho a criar
Até este foi aparecer
Um filhote de Saruê
O primeiro foi um esquilo
Eu não acreditei naquilo
Teve foto para provar
Como a do gambá a mostrar
Também teve um quati
Que permaneceu por aqui
E por causa do Atilho
O seu nome foi Quatilho;
Mais tarde o Tico-Tico
Este era bom de bico
Comia voava e voltava
Um dia para sempre sumiu
Uma parceira conseguiu
Foi fazer o seu cantinho
Foi fazer mais passarinhos
O sabiá que do ninho caiu
No quintal de uma vizinha
Era já de tardezinha
Uma festinha singela
Para alguém mais primavera.
Do Jacu não esqueci
Foi mais um que eu cuidei
Está-se vivo eu não sei.
Bem – Te –Vi foram três
Caíram de uma vez
Do poste de iluminação
Para cuidar deu um trabalhão
Mas eles sobreviveram
Vez ou outra eu os ouço no terreiro
Eu não sei o que acontece
Que aqui é que aparecem
São meus “filhos” esquisitos
Mas todos eles são bonitos
Eu não quero acreditar
Vem agora um filhote de gambá
Outro “filho a criar
Outro bicho a cuidar.
Foi assim que aconteceu
No quarto apareceu
Já estou me especializando
Filhos “bichos” adotando
E assim eu os vou criando
E a vida vai levando.
(arnor milton)