Silenciosa eis que surgia
Silenciosa eis que surgia,
como o astro por detrás do arvoredo.
À idéia, tenebrosa e sombria,
no vale metafísico do medo.
Vagarosos os meus olhos passeavam,
pela tarde vagarosa observando...
Os homens ociosos que desperdiçavam,
sua vida em um bar se embriagando.
Ah! Quanta tristeza neste solo que aflora,
refletia, merencório e sozinho...
Vendo triste uma senhora,
que trajava, à solidão, em meu caminho.