Sou escravo do quê?
Desleal se sentir preso no que te traz liberdade.
Verdade, às vezes insanidade.
Prazer, sociedade.
Que me contradiz,
Até que eu peça por piedade.
Não é certo pensar?
Não é certo contestar?
Não é certo o que é certo?
Não é certo o que o corpo pede e a alma entende?
Não é errado me privar de escolhas?
Já não basta ser perpetuamente preso,
Ao peso,
De possíveis consequências.
Roubam nossas inocências.
Algum dia, tivemos independência?
Os sonhos são massacrados, por tanta latência.