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Vagueio para além do espaço que sufoca a extensão das mãos, das tuas mãos, agora completamente ausentes de mim...
Guardaste as minhas mãos no teu rosto que não mais alcanço.
Guardaste-as nas tuas e é por isso que é o meu coração que te escreve agora.
Mantenha minhas mãos assim, guardadas nas tuas... 
Não as solte!  Porque nunca mais quero escrever-te com elas.
Mais fácil será escrever-te com  o coração, porque as mãos, nunca escrevem todo o infinito do verbo amar.
MIRAH
Enviado por MIRAH em 08/09/2007
Reeditado em 08/09/2007
Código do texto: T644163