Deus é o nome
Que damos à nossa autoconsciência
Que não queremos conhecer
Que não queremos ver
Do outro lado do espelho
Que habita o vazio da alma
É o nome que damos à bola na ilha, perdidos
Acreditamos nos sonhos dos artistas
Em seus delírios
Bebemos de suas metáforas,
Nos escondemos dentro das cavernas
A escuridão é abençoada
Inconscientes do verdadeiro céu,
do único ritmo,
da única estrada