O Cortejo
Descansou às dores da solidão,
à sombra fresca de uma árvore...
Partiu, deixando à matéria num caixão,
e com os pássaros, à alma, no etéreo vale.
Imaginavas neste céu que olho triste,
as nuvens nele indo...
Os trilhos do infinito invisíveis,
por onde foste tu também seguindo.
Os arvoredos, neste dia, sem às flores,
novamente os arvoredos escutaram...
No caminho lamentarem suas dores,
tristurosos os que ali passaram.