Embrulho poético

Mês 09 de dois, zero, um, oito

Pouco se estabelece pensar

Nos atos implantados.

Para o tempo que se passa

Vejo que é demais...

Os ponteiros se repetindo

Sonhos vindo a tona.

Na demanda inquisição

De sonhar como todos.

Mas sonho em ver o brilho cintilante

Pois vivenciar é como um triz

Tipo faísca.

A raíz tem quem petisca

E não cuida pro caule forte ficar.

Outro dia vi que o vento não é visto

Mas mesmo assim, assisto

Sinto, quando passa na laringe

Fôlego de vida, que visa

Não abandonar

Até que esteja totalmente luz

Ser em constante crescimento

Em instantes de momentos

Com a coluna, que apruma a energia

E nos ruma em processo de magia

Que emerge ao toque: sensação.

A bússola dos versos, me programa

A procurar a produção intuitiva

E quem carece

Sente

Lê, absorve

E até esquece do mundo lá fora

E se fixa nas linhas

Embaralhadas como embrulho

Desejando que seja desembrulhado.

Eliseu Silva
Enviado por Eliseu Silva em 03/09/2018
Código do texto: T6438689
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