VIII
Arreganhei os dentes para lhe dar um sorriso
O que saiu foi uma mordida
Agora presa viva
Espero que já não sinta
A dor infinita
De entre os dentes ter a carne partida
Em vermelho, rubro intenso
Brota em ti uma nova ferida
Pernas contorcidas
A boca sem saliva
Entre meus braços e meus dentes
Já sem saída
Em êxtase inconsciente
Espuma toda sua vida