GUARDA-ME
Da tua dor doente
desta terra sem semente
da tua verdade que mente.
Deste amor descompensado
desta rosa sem o talo
deste pé que não da passo.
Do teu suor mundano
do teu corpo profano
deste beijo de engano.
(guarda-me)
De tuas lembranças insanas
De teus medos que me espanta
Da utopia de ser santa.
ARTHUR MARQUES DE LIMA SILVA
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02/09/2018