GUARDIÃ.

GUARDIÃ!

Incógnito ser que me habita

Que nunca sei como és

Ao decifrar-te me perco

Nunca estou aos teus pés

Supera-me na criação

Transborda o peito e invade

Prenche lacunas da alma

Que as vezes doe e me arde

Toca-me com delicadeza

Sem saber de onde vens

Sei que moras no meu ômago

E que me possuis também

Ao fraquejar ..Tu assumes

Com efeito imediato

Que se não sentisse a força

Arrebatarias de fato.

Incógnita personagem

Que até de amor as vezes chora

Me supreende ao mudar

Pois ri..Até ignora

Quem és? Porque me habitas ?

Porque vives num silêncioso morar

Acho que és guardiã

Desse louco vivenciar!

Marilene Azevedo 1/09/2018

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Marilene Azevedo
Enviado por Marilene Azevedo em 01/09/2018
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