Matemática da vida

Não há voltas,

Há vindas e idas...

Círculos concêntricos,

Quadrados egocêntricos,

Triângulos divergentes,

Se um dia houve binômio perfeito?

No outro, talvez, uma tangente incongruente?

O cálculo dos inocentes...

E na matemática da vida,

Onde dois e dois nem sempre é quatro,

Onde estranhamente a hipotenusa...

Nem sempre é a soma dos quadrados dos catetos...

Não há distrações que não conduza...

Ao desastre que se configura...

As regras de três não sao proporcionais,

Quanto mais se configura os seus numerais!

E o que era infinito,

Um dia morreu...

Porque essa matemática,

Razões e proporções do dia à dia...

Não existem binômio perfeitos!

O ponto de encontro sempre terá um defeito...

Aquilo que seria uma simples multiplicação,

Se perde em complexa divisão!