A Morte dos Sábios

Os sábios na vitrine da noite

Buscam melhorar

Seus conhecimentos

Na revôlta tempestade ao escurecer

Passatempos ilógicos

Surge na alvorada ao luar

Redimensionando pensamentos

Na hora da Guerra

A seca de meu coração

Inundam minha alma por completo

Na imensidão solar

A corrente tranca minhas veias

No terreno estelar

Na solidão

De meu olhar

Castelos surgem

Na nevoa da manhã

Corvos rodeiam

O vilarejo no local

De meu aconchego

Gigantes quebram as pontes

Que dão acesso á outro local

Vidas ceifadas

Pela tempestade que abateu

O triste vilarejo espanhol

Na calada da noite

Junto com os sábios

Daquela região

Que perderam suas vidas

Na intensa batalha

Do amor impuro

Na inconsolável névoa

Da madrugal estrela da manhã